É hora de mandar o fantasma do passado embora.
Você já se sentiu ou se sente preso ao seu passado? Ele te assombra ou te condena? Creio que todos nós já nos sentimos assim pelo menos uma vez na vida.
O passado faz parte da nossa história, mas está no mundo das memórias. Não podemos esquecê-lo completamente e sim, entender a contribuição que ele teve para que nós vivamos uma vida plena no momento presente. Não podemos nos apegar, temos que aceitar o que passou. Pois se ficamos presos, vamos apenas remoer situações que já acabaram e alimentar crenças que nos impedem de viver o presente e projetar o futuro. Quem está aprisionado ao passado, não consegue nem enxergar o que a vida está lhe oferecendo agora.
E sobre isso, preciso contar minha experiência a respeito. Muitas pessoas se impressionaram com a rapidez com que saí de um processo de perda e separação no último ano. Mas isso só aconteceu porque tive consciência de que não poderia ficar presa naquela situação. Tive que ser autorresponsável e me colocar em posição de ação, buscar uma solução enquanto eu me dava tempo para viver a dor. Quando temos o entendimento que temos que viver nossa dor e ao mesmo tempo, agir para sair dela, podemos fazer a transição para estarmos prontos para receber o novo e escrever um novo capítulo da nossa história. E foi o que aconteceu comigo.
Se eu tivesse até hoje carregando algum assunto pendente do passado, certamente estaria prejudicando minha vida e meus objetivos. Afinal, como posso criar novos objetivos de vida se estou mal resolvida com o que aconteceu comigo? Se eu não aceitei o que eu vivi? Se eu não tenho espaço para receber o novo? Ao não aceitar o que passamos, a história volta a se repetir até superarmos e desapegarmos daquilo. É necessário encerrar um ciclo para iniciar outro sem torná-lo vicioso.
Uma das formas de deixar o passado para trás é dando um novo significado para esse tempo. Será um processo que você terá que olhar para a pessoa ou a situação que te desrespeitou ou magoou de outra forma e enxergar além da dor. Você pode conquistar essa habilidade através do perdão e autoperdão. Essas são duas chaves importantes na jornada de deixar o passado no seu devido lugar.
Mas e se você viver no futuro? Você criará um movimento ansioso em volta de si. Aliás, ansiedade tem a ver com o excesso de futuro. Você já se deparou esperando algo acontecer na sua vida para então se sentir beneficiado? Já falou para si mesmo: quando eu tiver minha casa própria, ficarei tranquilo. Ou quando a promoção do trabalho chegar, finalmente vou ser feliz. Você não está no tempo presente. Você está apenas projetando uma vida cheia de motivos para se acomodar e se justificar, olhando somente lá na frente, perdendo muitas vezes oportunidades que estão aparecendo neste momento para você. Por isso, precisamos viver no tempo presente. Sem nos iludir no mundo das memórias ou no mundo das projeções.
No entanto, é importante planejar para transformar seus sonhos em objetivos alcançados. Desta forma, você colocará seu foco nas metas mensais e não no que deve fazer no meio do ano por exemplo. Ensino isso nos meus workshops, para que as pessoas planejem seu ano para viverem tranquilamente o momento presente. Ou seja, quem planejou o ano de 2021 até dezembro, está vivendo hoje suas metas de janeiro. E os outros meses? Serão vividos quando chegar, tudo no seu tempo. O resultado disso é realização e felicidade.
Entenda que quando você começa a viver um caminho que escreveu, você não deixa a vida te levar apenas. Ao escrever sua rota, as possibilidades de alcançar seus objetivos aumentam muito, porque você já criou o caminho e se perder por distrações pode se tornar um pouquinho mais difícil.
Mas não se esqueça de que a vida é feita de escolhas, e escolher viver o momento presente, planejando o futuro e aprendendo com seu passado será essencial para seu sucesso, prosperidade e realização.
Desapegue do velho, para que você tenha espaço na sua vida e no seu coração para receber o que Deus ou a Vida reserva para você!
“Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente.”
William Shakespeare