Sabe quando você está na fila do mercado, com pressa para chegar a algum lugar e repara que a pessoa que está operando o caixa leva muito mais tempo que o normal? Um sentimento comum dessa situação é a irritabilidade e falta de paciência.
Mas quando chega sua vez, percebe que esta mesma pessoa está em treinamento, e que é muito provavelmente seu primeiro emprego. Neste momento, você se lembra de todas as inseguranças e novas habilidades que teve que desenvolver quando você esteve em uma situação parecida. Afinal, já aconteceu com você de encarar algo novo e que teve dificuldade no início, mas que logo se adaptou.
Isso é colocar a empatia em prática. Vivenciar o que o outro está passando.
E então, com essa compreensão, sua paciência volta.
Criar empatia favorece a clareza da comunicação, melhora relacionamentos pessoais e profissionais. Faz com que a segurança e confiança mútua sejam conquistadas. Dessa forma, você se torna capaz de influenciar pessoas, pois consegue compreendê-las e não julgá-las.
Uma técnica utilizada é o “rapport”, palavra de origem francesa que significa “trazer de volta”. Quando o rapport é criado entre você e outra pessoa, uma conexão é criada. Permitindo uma capacidade de compreensão sem preconceitos ou julgamentos. Isso é possível através de gestos, postura corporal, tom de voz, por exemplo. Cada pessoa tem uma forma de entender o mundo. Ao captar isto, você consegue entrar neste mundo de maneira mais eficiente.
Simpatia é a mesma coisa que empatia?
Não. A simpatia é uma afinidade que faz com que pessoas sejam atraídas umas pelas outras. Já a empatia é uma compreensão emocional.
Pessoas simpáticas são bem humoradas, abertas a receber o outro e externar emoções positivas. Já a pessoa empática é aquela pessoa que calça o sapato do outro, se coloca no lugar dela, enxerga e sente pela perspectiva do outro e isso vai muito além da simpatia.
E como se tornar empático?
A empatia é um superpoder de poucos, mas está à disposição de todos.
Você não se torna empático de uma hora para outra. A boa notícia é que esta é uma qualidade do ser humano que pode e deve ser desenvolvida.
E isso ocorre a partir do entendimento da importância, dos valores, das crenças do outro. Ao honrar e respeitar a história de alguém, suspendendo todo o tipo de julgamento, você começa a desenvolver a empatia.
Nos processos de coaching, temos alguns atributos com características que nos auxiliam a desenvolver a empatia: olhar a história do ponto de vista de quem está contado, não julgar, e ouvir na essência. Dessa maneira, a pessoa perceberá que você estava de fato conectado e estudando o que ela dizia, criando um elo.
E como isso funciona nas relações de trabalho?
Sabemos que ao falar de muitos modelos de organizações, a hierarquia é importante. Mas isso não quer dizer que líderes e liderados precisam criar um muro entre eles.
Uma vez que há consciência de que a empresa só cresce com as conquistas de todos, fica mais fácil perceber que ali existem profissionais distribuídos de acordo com suas competências em prol de um objetivo em comum.
Para que essa meta seja atingida, diretores devem ter uma relação transparente e próxima de seus colaboradores. Assim, eles entendem que terão espaço para crescer dentro da empresa e que apesar de buscarem lucro, valorizam o capital humano.
A falta de empatia prejudica muito a imagem de um líder, pois dessa forma, ele só transparece exigências e cobranças. Mas se utiliza a empatia, tudo funciona. Ao se conectar de fato ao seu liderado, a confiança e cumplicidade é estabelecida, como uma ponte criada entre eles, tornando a relação bem resolvida e deixando-o mais confortável para uma conversa em momentos de dificuldade, por exemplo.
Há algumas técnicas para desenvolver isso, mas a metodologia mais procurada no Brasil e no mundo é o coaching.
Através do autoconhecimento e da análise comportamental é possível identificar com clareza os pontos fortes e de melhoria do indivíduo. A partir daí, é criado um plano de desenvolvimento individual que contribuirá positivamente nos seus comportamentos, sendo percebido, reconhecido e alcançando resultados diferentes para sua maior realização profissional e pessoal.
Por fim, a empatia e a vulnerabilidade caminham no mesmo sentido, pois ao se conectar com o outro, é necessário se conectar com algo dentro de você que compreenda o sentimento que esse alguém está sentindo.
E lembre-se: se uma pessoa não for empática com você, seja com ela mesmo assim. Dê o primeiro passo. Entenda que fazer o melhor para o outro, faz bem para você. Faça sem expectativas e se deixe surpreender.
“Ter empatia é encontrar ecos dos outros dentro de si mesmo.”
Que tal desenvolver em VOCÊ, o superpoder da empatia, através do coaching e da análise comportamental?
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Ana Kekligian é Palestrante, Fundadora da EBC – Empresa Brasileira de Coaching, Master Coach, Analista Comportamental, Especialista em Inteligência Emocional e Especialista em Produtividade. Atualmente com cinco importantes certificações internacionais pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching: Professional & Self Coaching, Coaching Ericksoriano, Master Coach, Análise Comportamental e Inteligência Emocional. Certificado de Especialista em Inteligência Emocional pela SBIE – Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional e Triad Certified Productivity Specialist, formada pela TriadePS.
Vasta experiência corporativa, onde atuou como executiva de marketing por mais de 18 anos em importantes empresas.
Além disso, administra outros importantes papéis: como mulher, mãe, filha, irmão, amiga e CEO de si mesma.